Não prometo não chorar, porque é o que acontecerá sempre que eu cair, e sabem que mais? Nem vale a pena insistir, mundos que julguei em tempos serem meus, almas que pareciam ser Romeus e que no fundo eram sapos, que mais amargura me trouxeram do que fumo de cigarros. Á tristeza eu prometo não dar mais a mão, vou abandoná-la sem dó nem piedade, não quero mais cair no chão, procurar uma nova fidelidade é o meu objectivo, uma nova mão que me segure e que não pense em mim como algo cagativo.
Farta de contos de fadas que nunca o chegam a ser, promessas e juras que nunca chegam a acontecer, risos falsos, comediantes na hora e em qualquer circunstancia, pessoas assim eu encontro em abundância, são nervos que me provocam, constante irritação, apenas merecem ser tratadas abaixo de cão.
Deixo um desabafo, apenas a escrita me pode entender, é a isto que me agarro, já que ninguém me pode esclarecer.