Apareces, rasgas e entras
sem pedir licença, avanças aos poucos sem nunca dar a perceber qual o teu objectivo no meio da historia toda, no meio da
nossa história. Conquistas e asseguras o lugar, fazes o que queres sem pensar em consequências, tens-me na mão. Cansas-te, fartas-te, ignoras, brincas e abandonas, sem nenhuma razão sem nunca deixar uma simples explicação.
Hoje tu
voltas, novamente como quem não quer a coisa, hoje tu tentas (ou
finges que tentas), hoje tu queres que eu caia de novo na teia que mais tarde teceste e agora por sua vez voltas-te a construir após a teres limpo. Hoje eu sou um
novo "eu", tenho força e ambição, tenho objectivos e sensatez, sei observar, sei escolher.
Hoje
meu amigo, pareces-me diferente, pareces-me real.
Hoje eu pergunto: Vieste para ficar?