Apoderando-se de um espacinho, pequeno no qual não ocupam muito espaço, fazendo não com que os esqueçamos, mas sim com que não lhes dê-mos demasiado valor.
O quente faz-me flutuar mas sentir-me também segura, apenas segura. De uma maneira estanha, admito. Mas parece que me faz sentir protegida, sem nunca saber porque, faz com que pareça que ali, refugiada nos meus lençóis ninguém é capaz de me atacar, nem eu própria. Porque sim, eu sou a minha pior inimiga.
Só eu me consigo fazer o maior mal, massacrar-me com os problemas. Mas afinal, com quem isso não acontece? Somos capazes de responder e tratar mal aqueles que o mesmo nos fazem, mas e nós? A nós próprios somos capazes de criticar, julgar e rebaixar. Somos capazes de o fazer de maneira tão feroz que não nos chegamos a conseguir levantar, a sair vitoriosos.
E aí, perdemos a cor, toda a nossa cor, no meio de nós mesmos. Mas porque o fazemos se todos nós sabemos e aceitamos o facto de todos errarem? Se sabemos que todos aprendem com os próprios erros?
Da-mos mais valor a outras pessoas do que á nossa pessoa, embora inconscientemente.
Então, faz uma promessa a ti mesmo, não voltes a cair. Recompõe-te sempre que conseguires, sempre que possível.
Deita fora os problemas, pela janela se o vento te fizer sentir livre ou pelo mar, se a água te fizer ganhar mobilidade.
Eu, já o fiz e sinto-me melhor assim.