sábado

Tudo o que nasce, tem que morrer.

Agora quando olho para trás, não consigo ver a razão.
É tão facil uma pessoa deixar-se levar por quem não merece uma palavra, uma lágrima, um sorriso, uma respiração, nem um olhar.
Talvez a ilusão, os sonhos, sonhos que eram puras ilusões.
Ver o sonho destruido, o que tudo era bom acabado, a nossa verdade, desfeita, desfiada em mentira, como se tivesse sido posta dentro de uma trituradora de papel e triturada, triturada, triturada, sentirmo-nos como se fossemos o papel que está a ser triturado, sentir a dor, o ardor, a ângustia.
Mas agora sim, é o momento, é o meu momento, consigo olhar para trás e fazer a ângustia desaparecer, trancala numa caixa, e pola dentro de outra caixa, e outra vez dentro de outra, tranca-la com dois cadiados e destruir a chave com o fogo da lava.
Consigo pensar sem chorar, consigo falar sem me doer por dentro, sinto-me bem.
Posso voltar a sonhar, a construir outra verdade, a fazer algo tornar-se bom.

Pois a verdade é que tudo o que nasce tem que morrer.

segunda-feira


MADEIRA

Isto é lindo +.+