segunda-feira

O tempo passa mas as memórias continuam, sentimentos são constantes, todos diferentes e quase nenhuns brilhantes. Pessoas aparecem e desaparecem como água corre numa torneira, mas aquelas de sentimento verdadeiro? Essas ficam sempre á minha beira. Já chorei muito, já muito a vida me ensinou, e daquilo que não me quero lembrar com um ponto final ficou, já muitos foram em tempos estrelas, brilhantes como mais nada, mas o tempo fez morrer, e disso ficaram belas, belas memórias, que em fim designam as minhas maiores vitórias.
Não prometo não chorar, porque é o que acontecerá sempre que eu cair, e sabem que mais? Nem vale a pena insistir, mundos que julguei em tempos serem meus, almas que pareciam ser Romeus e que no fundo eram sapos, que mais amargura me trouxeram do que fumo de cigarros. Á tristeza eu prometo não dar mais a mão, vou abandoná-la sem dó nem piedade, não quero mais cair no chão, procurar uma nova fidelidade é o meu objectivo, uma nova mão que me segure e que não pense em mim como algo cagativo.
Farta de contos de fadas que nunca o chegam a ser, promessas e juras que nunca chegam a acontecer, risos falsos, comediantes na hora e em qualquer circunstancia, pessoas assim eu encontro em abundância, são nervos que me provocam, constante irritação, apenas merecem ser tratadas abaixo de cão.

Deixo um desabafo, apenas a escrita me pode entender, é a isto que me agarro, já que ninguém me pode esclarecer.