terça-feira

peças


Se amar é tão simples como dizem, tão simples como brincar à apanhada, tão simples como uma flor cresce, então porque é que tantos o negam? Será possível fazê-lo quando a tua cabeça não encontra outra saída, outro modo de sentir?

E aí, se te entregas, caís num jogo múltiplo, um jogo que antes era jogado a sós e que agora jogas a dois. Um jogo cuidadoso no qual não interessa a tua sorte mas sim a tua habilidade, em escolher, acolher e em entregar.
Ao contrário do que todos fazem, neste jogo meio perigoso não podes contar apenas com o que te dão, estás subjugado também com aquilo que dás. Não depende só do outro nem de ti, depende de ambos.
Como um puzzle no qual as peças se encaixam delicadamente, desenhadas e concebidas apenas com esse propósito, completarem a sua outra metade. E em muitos erros, se pensas que as outras variadas peças que a uma encaixam são outras várias metades, aí te enganas!
Não o são, são apenas os erros (ou lições) que cometeste para a verdadeira metade encontrar.
Porque as pessoas e sentimentos não nascem contigo, e um dia irás reparar que nenhuma outra peça encaixa como o verdadeiro amor.

E tu? Tu és aquela peça que encaixa melhor no meu puzzle.