terça-feira

Cada vez que me fazes fechar os olhos, cada vez que me fazes respirar tão profundamente como se não houvesse amanhã e naquele momento aquele fosse o único ar que restasse no mundo, cada vez que me fazes abraçar-te e agarrar-te, cada vez que me provocas arrepios que parecem percorrer-me a espinha toda, de uma ponta a outra, cada vez que me fazes sorrir, que me fazes trocar as palavras como uma trapalhona, cada momento que estás a meu lado, conta para que a minha felicidade aumente, e em conjunto com ela o "nós" aumente também. Fazes-me acreditar que sim, que a vida realmente tem coisas que valem a pena, que tem coisas que temos que agarrar e aproveitar como se não houvesse amanhã, como se fosse ali o ultimo momento, o ultimo segundo que a vida nos proporciona.
E sim, acho que sim, que foste a melhor coisa que me aconteceu nestes últimos tempos, agora acredito com toda a convicção que ainda exista quem mereça ser amado tal e qual como deveria ser.
Não sou perfeita, tu não és perfeito, não existe ninguém prefeito, e seria um enorme erro dizer que és perfeito como pessoa, tu és de facto uma excelente pessoa para comigo mas ninguém é prefeito, mas em contrario de não poder afirmar aquilo, posso afirmar que és o melhor, o melhor namorado, o melhor que poderia ter, ou seja, o melhor. Tenho orgulho em ti, talvez ainda seja cedo para o dizer, mas de facto tenho orgulho, em ti, em poder dizer que és MEU namorado, em confiar em ti e por estares comigo.
Gostava de dizer que era para sempre, mas o para sempre são duas palavras muito relativas, nada dura para sempre, tudo no mundo que nasce, que tem um inicio, tem que ter um fim. Mesmo que seja uma coisa que de momento queira muito. Talvez esteja a levar isto "assério" ou rápido de mais, mas enfim, não tenho culpa, sempre fui assim, gosto de assentar as coisas e te-las bem definidas.
Tantas palavras que eu poderia ir buscar para construir muitas frases que juntas formariam enormes parágrafos que constituiriam um enorme texto, ou talvez até dois ou três, que definiria o que penso de ti, que definiria o quanto és importante e especial para mim, mas de verdade, prefiro não o fazer, as palavras podem mostrar ás outras pessoas uma coisa muito boa, mas dependendo do ponto de vista, as palavras podem ser muito matreiras, basta um desvio de entendimento do texto e elas mudam de rumo, podendo transformar o bom em mau.
Portanto, acho que não preciso de escrever mais, nem era preciso ter escrito sequer, mas senti a necessidade de me fazer transparente, para fazer passar uma coisa, apenas dar a entender uma coisa: eu AMO-TE de verdade, e de momento não, não te quero largar.

Diogo Costa, 17-03-2010 (L)