sexta-feira

não faças da tua vida um refeitório


A mesma rapariga que hoje dizes andar na vida, é aquela que ontem admiravas por tanto amar.
Viras os olhos até ao passado que se expõe a cem por cento e reparas que essa e mais noventa por cento das raparigas ontem estavam estáveis, com um bom namoro. Mas porque mudaram? Por falta de força!
Deixam de acreditar e deixam também voar a sua dignidade. Fazem da vida delas a vida de uma qualquer, já não saem á noite em grupo para se divertir, mas sim para se vingar.
Qual será a realidade destas raparigas? Aquelas que não se importam com opiniões alheias e aos poucos e sem se aperceberem estragam a sua própria vida e conduta desta mesma? Tudo por causa de um amor passado, que teria sido um erro?
E estas não param. Continuam um ciclo, um aglomerado que cada vez reúne mais rapazes e consecutivamente mais raparigas.
Reflecte, aquela que tu hoje chamas de "puta", assim o pode ter virado por tua única e exclusiva culpa, ou então, por culpa do rapaz com quem estás agora. E aquele que chamas de cabrão? Assim o pode ter virado por tua culpa.
Onde estão os dez por cento que hoje, continuam estáveis e dignos? Esses sofrem e continuam á espera que os outros noventa por cento mudem. Mas em vão? (Pergunto eu) Talvez não! Talvez sejam a ultima esperança que esta geração tem para mudar de rumo.


Não faças da tua vida um refeitório*

domingo

Lei da vida, 11/Set leca

Faço uma questão: quando ocorre uma morte, onde será que estas mesmas almas irão parar? Um sitio melhor, é o que toda a gente diz mas e se, não houver sitio melhor? Ou se esse mesmo sitio melhor, for um sitio pior?
Será normal chorar por quem parte, se em parte sabemos, ou supomos, que estejam melhor depois de partir? É incerto e é doloroso, imaginar como estarão, onde estarão ou mesmo se estarão.
E a única coisa que consegues fazer, é derramar lágrimas, mesmo quando tentas parar elas insistem em jogar contra ti. Com que objectivo se sabemos que elas não irão chegar até quem pretendemos? E se elas, não valerem metade do que essa alma valia para nós?
Será normal doer tanto quando proferimos um "era", ou mesmo quando dizemos "é" engolimos a seco e por fim corrigimos "era"? Querer voltar atrás com a consciência pesada, com uma culpa que carregamos nos ombros, mesmo que toda a gente te diga que não a tens, ou mesmo que toda a gente te apoie. Passares por qualquer canto e relembrares todo o passado que atrás de ti se expõe, relembrares cada pormenor, cada pestanejar e mesmo cada tentativa falhada?
Quereres parar, mas não conseguires. Quereres trazer de volta, mas ser impossível.
E a morte, em que lado fica? No oposto ou no mesmo? Dolorosa ou indolor? Repentina ou duradoura? De que modo e porque? Porque se partem tão novos e tão ... Amados?
Respira fundo, embora não seja nenhum teste. Não precisas de chorar para demonstrar o quanto a amavas, precisas de estabelecer a calma e evitar o teu ponto fraco: a tua memória. Até que ponto ela está do nosso lado? Até que ponto ela, e a vida, brincam connosco? Tão depressa a temos como tão depressa ela nos é tirada. É a lei da vida, sobreviver ou morrer.
E esta obriga-nos a descansarmos, e se isso for um treino para um dia mais tarde descansarmos eternamente? Será o sono pesado capaz de nos fazer esquecer? Se assim for, minha pequenina Leca, por favor, faz com que não acorde tão cedo. Assim sabes que estarás sempre comigo, apenas não terás de ver o sofrimento daqueles que te amavam.
Rip, love you always. Porque neste caso, o always existe