O valor das coisas não está no tempo em que elas
duram,mas na intensidade com que acontecem.

Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

- Fernando Pessoa

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Minha Nathalia, sabes bem que sempre estarei cá para tudo, mesmo.

Sabes o quanto vales para mim, que poderás sempre contar comigo, em dias de chuva ou de sol, de vento ou de neve, sempre basta uma menssagem ou uma chamada, eu estarei sempre lá.

Uma amizade que nasceu, e cresceu, tornou-se no que é hoje, uma daquelas amizades que não quero perder, uma das mais bonitas e sinceras que tenho, nao somos amigas desde sempre mas somos amigas para sempre!

Passas-te por muito, mereces tudo de bom, tudo o que te está a acontecer agora, depois da tempestade vem sempre a bonança, mas lembra-te "Previne-te na terra para então ir para o mar".

Foste também daquelas três pessoas que me apoiou sempre, do inicio ao fim, aquela fase que passei, agradeço-te do fundo do coração, mesmo (L)

Foste um dos meus pilares de segurança, um faról quando estava em mar, o meu guia quando estava cega (:

Eu amo-te Nathalia, lembra-te sempre, mas sempre disto, és das melhores, estás comigo para ficar (: (L)

Tudo o que nasce, tem que morrer.

Agora quando olho para trás, não consigo ver a razão.
É tão facil uma pessoa deixar-se levar por quem não merece uma palavra, uma lágrima, um sorriso, uma respiração, nem um olhar.
Talvez a ilusão, os sonhos, sonhos que eram puras ilusões.
Ver o sonho destruido, o que tudo era bom acabado, a nossa verdade, desfeita, desfiada em mentira, como se tivesse sido posta dentro de uma trituradora de papel e triturada, triturada, triturada, sentirmo-nos como se fossemos o papel que está a ser triturado, sentir a dor, o ardor, a ângustia.
Mas agora sim, é o momento, é o meu momento, consigo olhar para trás e fazer a ângustia desaparecer, trancala numa caixa, e pola dentro de outra caixa, e outra vez dentro de outra, tranca-la com dois cadiados e destruir a chave com o fogo da lava.
Consigo pensar sem chorar, consigo falar sem me doer por dentro, sinto-me bem.
Posso voltar a sonhar, a construir outra verdade, a fazer algo tornar-se bom.

Pois a verdade é que tudo o que nasce tem que morrer.

MADEIRA

Isto é lindo +.+

Vasculho no mais profundo dos meus sonhos, dou por mim a recordar um pesadelo, o meu pesadelo.Sinto-me sozinha e irrequieta, escondida do mundo, das pessoas, rodeada de livros e objectos inanimados. Não gosto deste meio, é nele que começo a pensar, a trazer ao de cima os fantasmas da minha vida, trago as piores memórias que recordo, trago as amarguras que a vida já me revelou, começo a ler para tentar esquecer, mas quando reparo já é tarde, voltei a recordar o pesadelo. Escuridão é tudo o que me rodeia, tudo o que recordo, é a minha luz ao mesmo tempo.Gosto dela, ela é que me trás as verdades, traz-me a mais pura das realidades, que juntamente com o silêncio traz-me a maior das harmonias, em que me consigo concentrar, pensar, reflectir e por fim chorar.
Relembro tudo, e só depois de vasculhar, descubro. Com ninguém posso contar.Corro para fugir às memórias, mas depressa tropeço, volto a relembrar, continuo a correr, caiu de novo, ajoelhando-me ao chão, uma mancha de sangue começa a sair do meu corpo, observo, reparo no que era, o meu joelho, uma ferida aberta, mas nem o sofrimento, o ardor que ela me está a causar é comparável á dor de viver, á dor que a vida me trás.Pois a ferida, rasga, sangra, até pode infectar, mas num piscar de olhos ela sara rapidamente. Com a vida é o contrario, acontece, magoa, infecta e não desinfecta, tentamos esquecer (desinfectar) mas nada. E ela ali permanece, a ferida na nossa vida, intacta, aberta, exposta a milhares de infecções e a mínima lembrança, zás, ela volta a sangrar, sem nunca mais parar.

{A vida é cruel.}