Não te enganes. Por muito que penses que és tu quem mandas no teu próprio corpo, enganas-te.
É o teu coração que porta consigo a capacidade de monitorizar cada passo que dás, manda em ti e na tua própria vontade.
O problema consiste no momento em que tu queres escolher o certo mas o coração, este pequeno sacana, parece sempre escolher e optar pelo errado. E para piorar a situação, o errado nunca vem só.
E quando tentas ser tu a comandar o teu corpo, o pequeno sacana já não o deixa. Acomodou-se no seu pequeno cantinho maléfico e ri, ri de felicidade por ter a capacidade de te fazer inchar os olhos em pouco tempo.
domingo
A questão está em esqueceres todos os medos, ou de outra forma dizendo, passares por cima de todos eles. Contrariares cada lembrança que durante a noite te vem à cabeça, jogares com elas um jogo psicológico em que tens que ser confiante, tu vais sair vitorioso.
Porque na maioria dos casos, vencer não significa ganhar, a questão está em tentar. Tentares com todas as tuas forças por aquilo que achas valer a pena, e no fim poderes afirmar: eu dei de tudo para resultar.
Eu todos os dias tento, por enumeras razões é certo, mas há sempre alguma à qual demonstramos mais empenho e dedicação, há sempre alguma que te faz sorrir como se o sol se abrisse só para ti. Há sempre alguma, que vale mais a pena do que as outras.
E essa razão, respira como todos os outros seres-vivos.
Essa razão, faz-me pensar que vale a pena deitar para trás um milhão de fantasmas escondidos no meu sótão. Essa mesma razão que me consegue arrancar um sorriso mesmo sem tentar fazê-lo.
E mais uma vez, encontras-te preso na teia a qual receavas. Protegias-te com repelente para não voltares a ser apanhado como uma mosca sem saída nas teias de uma aranha qualquer. Pois bem, não chores, sorri por ter acontecido. Sorri porque finalmente, conseguiste dar uma chance a ti mesmo.
Hoje, eu sorriu com toda a vontade e espontaneidade, mesmo que o amanhã me possa fazer perder esse sorriso. Mas o que importa realmente, é que eu tento, e todos os dias acredito que vale mais do que a pena sentir as tais borboletas na barriga (aquelas que tu já conheces).
Porque na maioria dos casos, vencer não significa ganhar, a questão está em tentar. Tentares com todas as tuas forças por aquilo que achas valer a pena, e no fim poderes afirmar: eu dei de tudo para resultar.
Eu todos os dias tento, por enumeras razões é certo, mas há sempre alguma à qual demonstramos mais empenho e dedicação, há sempre alguma que te faz sorrir como se o sol se abrisse só para ti. Há sempre alguma, que vale mais a pena do que as outras.
E essa razão, respira como todos os outros seres-vivos.
Essa razão, faz-me pensar que vale a pena deitar para trás um milhão de fantasmas escondidos no meu sótão. Essa mesma razão que me consegue arrancar um sorriso mesmo sem tentar fazê-lo.
E mais uma vez, encontras-te preso na teia a qual receavas. Protegias-te com repelente para não voltares a ser apanhado como uma mosca sem saída nas teias de uma aranha qualquer. Pois bem, não chores, sorri por ter acontecido. Sorri porque finalmente, conseguiste dar uma chance a ti mesmo.
Hoje, eu sorriu com toda a vontade e espontaneidade, mesmo que o amanhã me possa fazer perder esse sorriso. Mas o que importa realmente, é que eu tento, e todos os dias acredito que vale mais do que a pena sentir as tais borboletas na barriga (aquelas que tu já conheces).
quinta-feira
tic-tac, tic-tac ... tic-tac.
Chegaste a um ponto em que tens à tua volta cerca de dez mãos dispostas a darem-te ajuda, a ficarem contigo, sem medo de todas as vezes que terão que tropeçar enquanto estão contigo. Porque eles sabem, eles sabem a confusão em que te tornaste.
Misturas sentimentos, esperas palavras e conversas que sabes que nunca serão proferidas, anseias por um sinal que te faça seguir em frente, por uma voz que te convença de que está tudo bem. Esperas pelo amanhã como um novo dia, aguardas um sol que te aqueça fisicamente mas essencialmente, que te aqueça o coração.
Esperas, esperas e esperas, tanto esperas que desesperas.
Ouves o tic-tac do relógio a cada minuto que permaneces em casa, escutas a tua própria respiração com tanta atenção que chegas até a decorar em quantos segundos ela costuma intervalar normalmente, o batimento do teu coração chega até a fazer-te confusão. Chegaste a um ponto em que prestas atenção a tudo, mas ao mesmo tempo não prestas atenção a nada.
Tu queres prestar atenção a tudo para fugir aquilo que é a rotina dos teus pensamentos, queres sair da tua zona de conforto mental quando sabes que esta mesma zona já não é mais de conforto, mas sim de inquietação. Mas quanto mais procuras por uma fissura na janela que se encontra ao teu lado, quanto mais procuras por uma porta semi-aberta, mais sentes a vontade que tens de escapar.
É exactamente a mesma coisa no que se trata a escapatórias mentais, quanto mais tentas esquecer alguma coisa, mais a lembras na medida em que, cada vez que tentas arranjar uma solução e pensas ter conseguido finalmente atingir o teu objectivo, mais te recordas o porque de a teres procurado. E aí? Aí vais saber que te estás a enganar a ti mesmo porque não é a fugir dos teus problemas que vais abrir caminhos para a frente, só os vais fechar cada vez mais.
Misturas sentimentos, esperas palavras e conversas que sabes que nunca serão proferidas, anseias por um sinal que te faça seguir em frente, por uma voz que te convença de que está tudo bem. Esperas pelo amanhã como um novo dia, aguardas um sol que te aqueça fisicamente mas essencialmente, que te aqueça o coração.
Esperas, esperas e esperas, tanto esperas que desesperas.
Ouves o tic-tac do relógio a cada minuto que permaneces em casa, escutas a tua própria respiração com tanta atenção que chegas até a decorar em quantos segundos ela costuma intervalar normalmente, o batimento do teu coração chega até a fazer-te confusão. Chegaste a um ponto em que prestas atenção a tudo, mas ao mesmo tempo não prestas atenção a nada.
Tu queres prestar atenção a tudo para fugir aquilo que é a rotina dos teus pensamentos, queres sair da tua zona de conforto mental quando sabes que esta mesma zona já não é mais de conforto, mas sim de inquietação. Mas quanto mais procuras por uma fissura na janela que se encontra ao teu lado, quanto mais procuras por uma porta semi-aberta, mais sentes a vontade que tens de escapar.
É exactamente a mesma coisa no que se trata a escapatórias mentais, quanto mais tentas esquecer alguma coisa, mais a lembras na medida em que, cada vez que tentas arranjar uma solução e pensas ter conseguido finalmente atingir o teu objectivo, mais te recordas o porque de a teres procurado. E aí? Aí vais saber que te estás a enganar a ti mesmo porque não é a fugir dos teus problemas que vais abrir caminhos para a frente, só os vais fechar cada vez mais.
sexta-feira
Tens o jogo todo apresentado à tua frente, sabes que já o viste em algum lado mas não percebes bem de onde é que o reconheces. As peças, cada uma em sua posição. As cores ordenadas como um arco-íris, uma estrutura extremamente posicionada de igual modo cada vez que o inicias (o jogo).
O erro é saberes que já o jogaste, mas não te lembrares como ele termina. Mexes a primeira peça mal e raramente consegues voltar à estabilidade que te era de inicio proporcionada, basta uma jogada para o teu adversário te passar à frente, e sem cuidado, te comer todas as peças.
Cuidado, pois às vezes aquela que parece ser a melhor jogada pode vir a ser o fim de todos os teus sonhos. A armadura que julgavas ter construído em outrora parece agora não adiantar de nada, as peças que foram necessárias mover e as lágrimas que engoliste e tentaste transformar em sorrisos, os nós que obrigaste o teu estômago a dar, e a maneira como tiveste que forçar o teu coração a pensar da mesma maneira que o teu cérebro nada disso adiantou.
O ser-humano vive à base de rotinas, vive sem pensar duas vezes antes de agir, e poucos são aqueles que ousam inovar. Deixa a tua rotina, faz do jogo que é a vida um carrossel animado. Dá espaço às pessoas para entrarem na tua vida mas calma: tem cuidado com aquelas que deixas realmente entrar nela.
O erro é saberes que já o jogaste, mas não te lembrares como ele termina. Mexes a primeira peça mal e raramente consegues voltar à estabilidade que te era de inicio proporcionada, basta uma jogada para o teu adversário te passar à frente, e sem cuidado, te comer todas as peças.
Cuidado, pois às vezes aquela que parece ser a melhor jogada pode vir a ser o fim de todos os teus sonhos. A armadura que julgavas ter construído em outrora parece agora não adiantar de nada, as peças que foram necessárias mover e as lágrimas que engoliste e tentaste transformar em sorrisos, os nós que obrigaste o teu estômago a dar, e a maneira como tiveste que forçar o teu coração a pensar da mesma maneira que o teu cérebro nada disso adiantou.
O ser-humano vive à base de rotinas, vive sem pensar duas vezes antes de agir, e poucos são aqueles que ousam inovar. Deixa a tua rotina, faz do jogo que é a vida um carrossel animado. Dá espaço às pessoas para entrarem na tua vida mas calma: tem cuidado com aquelas que deixas realmente entrar nela.
sábado
Não lamentes pelo hoje, faz pelo amanhã.
Não controlas a tua vida de uma maneira exacta, tens altos e baixos mas não te aflijas, isso faz parte de viver. Nesta vida o difícil não é morrer, difícil é a jornada a qual tens que percorrer enquanto tentas viver, viver também não é complicado, saber viver é sim a questão do problema.
Tens alturas em que dás por ti a fraquejar, olhas para trás e sem te aperceberes tocas em feridas mal saradas, em buracos numa parede que ficaram por tapar, através dos quais te criticas, ganhas insegurança e através dos quais te permites a ti mesmo descer a montanha que até agora tinhas escalado.
Porque é essencialmente disso que se trata, travares uma luta de consciente vs inconsciente, tentares ser mais forte do que os teus próprios instintos humanos que te foram atribuídos no momento em que te começaste a formar enquanto cidadão. Não é por acontecer algo mau que tens que voltar atrás, que tens que descer a montanha que outrora conseguiste escalar. Pára a meio, conta até dez, reflecte e respira fundo. Põe a mão na consciência e pensa comigo: queres perder toda a jornada que conseguiste percorrer até agora?? Não.
Segue em frente, anda à volta pelas montanhas mas arranja uma maneira de a conseguires continuar a subir, a questão não está em falhar, está em tentar e voltar a tentar se assim for necessário. Não é uma conversa doce, assim como o teu percurso não o será. Estás na flor da idade, se pensas que vives mal espera por mais uns quinze aninhos, as obstáculos que até aqui encontraste vão-se tornar em severas tempestades em alto mar, remoinhos que se vão formar com o ar e muitos, muitos jogos perdidos. E ao pensar nisso? Sentes crescer alguma necessidade de desistir? Aniquila-a. Ama-te a ti mesmo acima de tudo, antes de amares outra pessoa.
Vais ter desgostos amorosos com toda a certeza, em que o coração vai parecer ocupar o lugar dos teus pulmões, vai-te tentar retirar o ar ao mesmo tempo que irrita o teu nariz vermelho de tanto pingar. Vais ter vontade de desistir do amor, vais ter vontade de comer, de te refugiares e de ficar em casa. Não queres que ninguém veja os teus olhos. Talvez tenhas desgostos financeiros os quais te tragam problemas familiares, quereres por comida nos pratos para o teu filho e possivelmente precisares de ajuda para o fazer. Vais ter discussões com as pessoas que mais amas, vais ver entrar e sair muitas pessoas da tua vida porque é sempre assim: tudo o que entra, eventualmente um dia terá que sair.
Podes ter sorte de ter apenas uma gripe anualmente, mas há a possibilidade de aparecerem quaisquer tipos de doenças graves as quais nunca tinhas sequer ponderado o que significavam.
Vais ter certamente obstáculos. Mas vais escalar paredes, vais ficar sem forças, vais aleijar-te se for necessário mas pensa, existe uma solução para tudo.
Nada é impossível, nós (seres-humanos) é que tendemos a complicar de mais as situações fáceis. Não lamentes pelo hoje, faz pelo amanhã.
Tens alturas em que dás por ti a fraquejar, olhas para trás e sem te aperceberes tocas em feridas mal saradas, em buracos numa parede que ficaram por tapar, através dos quais te criticas, ganhas insegurança e através dos quais te permites a ti mesmo descer a montanha que até agora tinhas escalado.
Porque é essencialmente disso que se trata, travares uma luta de consciente vs inconsciente, tentares ser mais forte do que os teus próprios instintos humanos que te foram atribuídos no momento em que te começaste a formar enquanto cidadão. Não é por acontecer algo mau que tens que voltar atrás, que tens que descer a montanha que outrora conseguiste escalar. Pára a meio, conta até dez, reflecte e respira fundo. Põe a mão na consciência e pensa comigo: queres perder toda a jornada que conseguiste percorrer até agora?? Não.
Segue em frente, anda à volta pelas montanhas mas arranja uma maneira de a conseguires continuar a subir, a questão não está em falhar, está em tentar e voltar a tentar se assim for necessário. Não é uma conversa doce, assim como o teu percurso não o será. Estás na flor da idade, se pensas que vives mal espera por mais uns quinze aninhos, as obstáculos que até aqui encontraste vão-se tornar em severas tempestades em alto mar, remoinhos que se vão formar com o ar e muitos, muitos jogos perdidos. E ao pensar nisso? Sentes crescer alguma necessidade de desistir? Aniquila-a. Ama-te a ti mesmo acima de tudo, antes de amares outra pessoa.
Vais ter desgostos amorosos com toda a certeza, em que o coração vai parecer ocupar o lugar dos teus pulmões, vai-te tentar retirar o ar ao mesmo tempo que irrita o teu nariz vermelho de tanto pingar. Vais ter vontade de desistir do amor, vais ter vontade de comer, de te refugiares e de ficar em casa. Não queres que ninguém veja os teus olhos. Talvez tenhas desgostos financeiros os quais te tragam problemas familiares, quereres por comida nos pratos para o teu filho e possivelmente precisares de ajuda para o fazer. Vais ter discussões com as pessoas que mais amas, vais ver entrar e sair muitas pessoas da tua vida porque é sempre assim: tudo o que entra, eventualmente um dia terá que sair.
Podes ter sorte de ter apenas uma gripe anualmente, mas há a possibilidade de aparecerem quaisquer tipos de doenças graves as quais nunca tinhas sequer ponderado o que significavam.
Vais ter certamente obstáculos. Mas vais escalar paredes, vais ficar sem forças, vais aleijar-te se for necessário mas pensa, existe uma solução para tudo.
Nada é impossível, nós (seres-humanos) é que tendemos a complicar de mais as situações fáceis. Não lamentes pelo hoje, faz pelo amanhã.
Subscrever:
Mensagens (Atom)