Sinto-me a cair, como se estivesse sozinha e de repente tropeçasse, tudo a minha volta se evaporasse, desaparecesse como por magia, com um simples piscar de olhos, começa a ficar escuro, frio, silencioso, enfim, tudo ficasse monótono (...)
Começo a vasculhar nos meus pensamentos, faço uma viagem, rumo a um destino pelo qual nunca tinha imaginado fazer, cheio de obstáculos e tempestades. Como um barco em alto mar no meio de uma tempestade, as gaivotas voam á minha volta, fazem-me ficar tonta, mas mesmo assim, continuo a investir na minha pesquisa, a minha pesquisa ao fundo da minha mente, da minha memória, procuro e procuro, sem nunca desistir, encontro então aquilo que não queria encontrar, o meu desejo era encontrar algo de que me orgulhasse, algo que me fizesse sentir bem e feliz, mas não, dou com a pior das recordações, volto para trás, não insisto mais na minha pesquisa, o mar volta a assentar. É então que decido voltar a fazer a minha pesquisa sobre a minha memória, mas desta vez uma pesquisa mais recente, mas na minha memória mais recente só existe uma recordação: "Onde estás tu quando mais preciso de ti?".

{Carolina Costa, don't copy!}