segunda-feira

É como que um rolo de lã desfiado por um gato. Aos poucos aproxima-se, com um ar matreiro e desafiador, já saberia que conseguiria atacar o rolo.
E ali está ele no chão, bem á frente do gato, delicado e imóvel, susceptível a todo o tipo de ataques por parte de predadores. O rolo, este especial, com uma característica diferente dos todos os outros rolos normais: detém sentimentos.
Mas o gato não se preocupa com isso, como que numa dança rítmica, com subtileza tamanha "faz olhos" ao rolo, e num ápice, sem que nada á volta tivesse tempo de reagir, ele ataca o indefeso rolo. Este sofre, e chora por muito que inanimado, é fraco e não tem mais meios para se defender, toda a sua esperança de que houvesse alguém ou alguma coisa que o defendesse, desapareceu.
Quando dá por si, está desfeito. Desfiado e até com fios partidos, pedaços de lã arrancados e postos por toda a parte, espalhados no chão de uma sala ampla e limpa, embora que agora não tanto.
É então que surge alguém, e agarra o pobre rolo, enchutando o gato dali e ponto por fim paz ao rolo. Apanhando todos os pedaçõs que dele restam e unindo-os gentilmente, o rolo agradece, e sorri.

Tu, és sempre comparável a situações inimagináveis, Lembra-te disso antes de agires.

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