sábado

O mundo? Está cheio de caminhos de terra e estradas, com altos e baixos, com finais felizes (aqueles que continuam) ou até becos sem saída.
Nós, temos tendência a minorizar sinais de novas etapas, novos caminhos, novas terras. Não vendo, ou até não querendo ver. A nós e só a nós, nos cabe optar por caminhos ou estradas, com um fim ou sem qualquer tipo de fim, á deriva, a descobrir. Ma fica ciente que conforme as tuas escolhas, és tu que arcas com todas as consequências e juízos de valor, és tu que sofres, ou te alegras.
Eu, já exprimentei de tudo, ou quase tudo. Desta, optei por um caminho, do qual eu não sabia se teria saída ou não, criei um ponto de vista, e pensei com força "tem saída". Mas e agora? Vejo o caminho a ficar cada vez mais curto, vejo um muro á minha frente que me tapa a luz do sol, cada vez mais, a cada milímetro que me aproximo. Sinto silêncio, sinto frio. Começo a tremer e a querer voltar a trás. Mas já não á volta a dar, arrependo-me facilmente, sento-me no chão sem qualquer saída, ideia ou ponto de vista. Devia ter pensado duas vezes, antes de começar a andar.
Mas não pensei, agi de cabeça quente, apenas com a vontade de melhorar, de mudar e de voltar a acreditar. Talvez não devesse ter voltado a acreditar.
Mas é tarde, e eu já recomecei a minha caminhada, ando durante meia hora, e por fim, encontro o final desta caminhada, com um muro de tijolos á minha frente, tento desmonta-los, mas é impossível. Estão construídos com cimento e pintados de preto, tiram-me a esperança. Não se pode voltar atrás, destruir o que antes foi construído.

Nunca fui boa a saltar muros, mas este, vai ser um pelo qual eu vou saltar. E talvez, mas só talvez, seja possível encontrar uma nova estrada (etapa) por detrás deste muro. Obrigada pelo desabafo 

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