É aí que te inspiras, e como um verdadeiro poeta olhas o passado, mas desta vez com verdadeiros olhos de ver.
Pintas então o mundo na tua cabeça como nunca antes tinhas pintado (ou escrito), tudo o que se encontrava nítido fica agora turvo, por saberes que nada é uma certeza e tudo muda consoante os acontecimentos; O que dantes era verde passa agora a vermelho, apercebeste de que nada é calmo e sereno como por vezes desejarias; E letras escritas a caneta são riscadas bruscamente e depressa passadas a lápis desajeitadamente, para mais tarde então poderem ser reescritas por ti, sempre que te apetecer.
Expões tudo naquele papel, e ao fim de pouco tempo apercebeste de que aquele papel não chegaria, é então que pensas "sim, tudo tem um fim.". Viras a folha e encerras aquele capitulo, sentaste no chão e num choro constante acompanhado por diversos soluços, metes as mãos á cabeça e limpas então as lágrimas meio salgadas que escorrem pela tua cara.
Levantaste e com determinação consegues ver uma saída daquelas quatro paredes, abres uma porta e sussurras ao mundo lá fora "eu, sou livre!". Ficas convicto e vives como se não houvesse amanhã.
Mas é então, que de repente tudo torna a acontecer, desmoronando.
Sê bem vindo, a este ciclo vicioso.
Este texto está lindo :)
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