domingo

sem medos e sem receios, ly

Preciso de ti, precisas de mim (suponho). Toda a gente precisa que lhe amparem as quedas e que lhe sussurrem ao ouvido o quanto elas valem de maneira a que não vão a baixo, ou pelo menos não tão a baixo, e tu fazes isso.
Estás comigo de noite e de dia, pela tarde ou pela manhã, ouves-me nas piores crises, criticas-me até me sufocares quando é preciso mas também me elogias quando necessito. Doí-me muito, mas mesmo muito que tu nem imaginas quando sinto que estás mal e não posso fazer rigorosamente nada para o mudar, quando sei que algo em ti está mal e eu não consigo reparar essa "falha". Não se constrói do nada, assim como não se apaga do nada e sinto isso quando reparo que, mesmo estando um, dois dias sem falar contigo não sinto medo, não sinto nitidamente medo nenhum em te perder como sinto com a maior parte das pessoas, porque sei que uma rajada de vento forte não serviria para levar uma pessoa como tu para longe de mim.
Sei que se fosse uma maça prestes a cair de uma árvore, passado meses de ali estar, pendurada fragilmente a um ramo repleto de folhas, tu estarias lá quando eu caísse e me guardarias num cantinho, ou até no teu bolso para que a minha queda não doesse e fosse menos dolorosa.
Por isso, por tudo e por nada, pelos riscos que ainda te hei de fazer no braço ou pela palhaçada que ainda havemos de fazer, tudo, eu vou estar aqui, como uma amiga, como uma melhor amiga.

(Já não podes reclamar, tens um texto. Love you)

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