Porque é que uma relação sempre que há ou houve alguma confusão, algum desentendimento ou alguma mágoa partida tem que ser, ou costuma ser, obrigatoriamente complicada? Porque se uma relação não se baseia em desentendimentos e arrufos mas com toda a certeza estes fazem parte dela, porque se eles nos fazem perceber se tudo o que imaginamos ser afinal é ou não é, porquê? Sempre que termina, não significa que tenha terminado mal, por isso, quando te perguntarem “então e o teu namorado?” ou vice-versa responde “terminou” e quando te perguntarem finalmente se estás bem, se precisas de algum tipo de apoio ou de conforto, inspira toda a alegria que há em toda a tua volta, enche o teu sorriso de cor e de tamanho, de felicidade e responde com todas as certezas “terminou, mas correu bem” explica que, quando tudo acaba não sobram apenas recordações más, porque quando gostas realmente, as recordações boas acabam por prevalecer sobre as más, sobrepõem-se como que se fossem empurradas e entornadas sobre as más, não as cobrem mas ficam mais á vista. E ai, sente que sorris de verdade, sente que não precisas de mentir quando o fazes não perante os outros, mas também perante ti mesmo.
Relembra sem medo de ter medo, relembra sem receios nem preconceitos, não chores por um amor perdido mas sim por um amor que te deu sorrisos, não te esqueças de os valorizar sempre ao máximo. Porque tudo o que gravas, dura uma eternidade mas só tu os conseguirás sentir sempre da mesma maneira, e iguais ao que foram, e como tal não andes a espalhar isso por toda a parte, um gesto simples, e único por vezes basta para o demonstrar. Não corras a colar cartazes nas ruas, nos túneis e nas portas dos prédios, não corras contra o tempo, contra o próprio vento, é ele que te faz sentir livre. É ele, que mesmo feroz te seca as lágrimas, te empurra para a frente, é ele que em conjunto com as árvores te dá uma paz e uma serenidade incomparável. E se tiveres medo de o sentir, afasta-o. Empurra-o com toda a força que tens (se julgas não ter força, como todos nós a maior parte das vezes sentimos, apoia-te no que de melhor tens, mas apoia-te principalmente em TI, na tua pessoa e no que sabes que és, e vais ver que a encontras. Porque toda a gente tem força, mas cada um há sua medida, a maior força está sempre dentro de cada um de nós, acredita e aperta o teu coração com força, sem o machucares, e ai encontras o que tanto queres), rasga-o em mil pedacinhos, cospe sobre ele e faz dele pasta. Encontra uma caixinha que te pareça segura e deita dentro dela toda a pasta que criaste.
Vai até ao mar, até á agua e com todo o cuidado deposita nele a caixa, vais ver que tudo se torna imediatamente mais leve, e se for preciso chorar, chora. Se for preciso sentares-te, senta. Mas a seguir recompõe-te, e lembra-te: és forte de mais.
Relembra sem medo de ter medo, relembra sem receios nem preconceitos, não chores por um amor perdido mas sim por um amor que te deu sorrisos, não te esqueças de os valorizar sempre ao máximo. Porque tudo o que gravas, dura uma eternidade mas só tu os conseguirás sentir sempre da mesma maneira, e iguais ao que foram, e como tal não andes a espalhar isso por toda a parte, um gesto simples, e único por vezes basta para o demonstrar. Não corras a colar cartazes nas ruas, nos túneis e nas portas dos prédios, não corras contra o tempo, contra o próprio vento, é ele que te faz sentir livre. É ele, que mesmo feroz te seca as lágrimas, te empurra para a frente, é ele que em conjunto com as árvores te dá uma paz e uma serenidade incomparável. E se tiveres medo de o sentir, afasta-o. Empurra-o com toda a força que tens (se julgas não ter força, como todos nós a maior parte das vezes sentimos, apoia-te no que de melhor tens, mas apoia-te principalmente em TI, na tua pessoa e no que sabes que és, e vais ver que a encontras. Porque toda a gente tem força, mas cada um há sua medida, a maior força está sempre dentro de cada um de nós, acredita e aperta o teu coração com força, sem o machucares, e ai encontras o que tanto queres), rasga-o em mil pedacinhos, cospe sobre ele e faz dele pasta. Encontra uma caixinha que te pareça segura e deita dentro dela toda a pasta que criaste.
Vai até ao mar, até á agua e com todo o cuidado deposita nele a caixa, vais ver que tudo se torna imediatamente mais leve, e se for preciso chorar, chora. Se for preciso sentares-te, senta. Mas a seguir recompõe-te, e lembra-te: és forte de mais.
Gostei muito :)
ResponderEliminarTexto com conteúdo e bem estruturado. Bem escrito :)
Adorei: «Porque tudo o que gravas, dura uma eternidade mas só tu os conseguirás sentir sempre da mesma maneira, e iguais ao que foram, e como tal não andes a espalhar isso por toda a parte, um gesto simples, e único por vezes basta para o demonstrar.»
ResponderEliminarMuito obrigada aos dois, é bom ver que gostam do que escrevo, não acreditam o quanto :)
ResponderEliminarMuito obrigado querida :)
ResponderEliminarA sério <3
Que simpática :)
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