Fechas os olhos e imaginas, na única coisa que te faz mais feliz no mundo, na única pessoa que te faz mais feliz no mundo ou então, num sorriso, no sorriso mais bonito do mundo. Aí, as palavras aparecem tão depressa como se de um tacho com água a ferver transbordassem, voltam a correr mas desta vez saltam para o teu colo, fogem do vento que antes as levou. Estão de volta a casa.
Tu sorris e recebes as palavras com uma ternura enorme, mas mesmo assim a elas parece faltar ainda uma peça fundamental, uma linha. Com isto, continua a ser impossível para ti escrever e cada vez mais te apertas a ti mesmo, fazes sumo do teu cérebro, fumo das tuas ideias e pipocas dos teus nervos. Mas de que resolve?
É então que decides efectuar uma busca, uma vasta e longa busca. E por fim, passado horas a fio à procura de linhas infamas e perfeitas tu encontras. Cortaste erva, árvores e arbustos, por mil e uma ruas passaste mas conseguiste, chegas-te à porta certa.
Mas e agora, onde foram os pontinhos dos i's? De novo, lanças-te numa pesquisa.
Como um livro se escreve, a vida prossegue o seu rumo. Da mesma maneira que queres e não tens, as palavras saem de igual maneira, mas se tentares e investires com muita, muita força elas acabam sempre por sair, os teus actos acabam sempre por ser vitoriosos. Dá luta, perde, caí e levanta-te, desiste, volta a recomeçar e por fim, ganha. Aí, o sabor da victoria vai saber-te muito melhor.
Mas consciente, que nem sempre podes ganhar. Vive sempre feliz, porque embora possas não ter ganho tens a certeza de um pormenor: mais vale feliz por teres perdido mas tentado, do que feliz por teres perdido por não teres tentado.
(vou ficar 8 dias sem cá vir, quando vier reponho com muitos textos. With love
Sem comentários:
Enviar um comentário