sábado

A diferença, faz toda a diferença.

É aquela diferença que faz toda a diferença. Aquela curiosidade que sentes quando conheces alguém, aquela curiosidade que te dá vontade de a conhecer melhor, cada vez melhor. De saber coisas simples, como eram em pequenos, o nome do meio ou até mesmo o seu maior medo. Essa pequena e "insignificante" diferença, faz toda a diferença.
Acaba por se tornar grande à medida que o tempo passa, vez um dia a passar, de repente são três, quatro, cinco dias, rapidamente passou uma semana e logo  a seguir como que num piscar de olhos dás por ti numa boa aventura, alucinante, com o relógio multiplicado desde a ultima vez que contaste quanto tempo passara desde então. A curiosidade? A curiosidade continua lá, não é como aquelas paixões de verão por as quais quase todos os jovens adolescentes passam em que a curiosidade parece saltitar facilmente, e não passar pelos pequenos detalhes simples, aqueles tais que fazem a diferença. Arrependeste facilmente, apercebeste que te enganaste e que não era aquilo o que realmente querias, perdeste tempo, paciência e possivelmente alguém de valor, alguém que te suscitasse a simples e a verdadeira curiosidade.
Pois bem, aquela que te faz ver as horas constantemente, aquela que te faz correr para o telemóvel cada vez que este mesmo dá sinal de vida, é aquela que faz a diferença. Passas horas a "sobrepensar", a imaginar, reflectir, sonhar e a "curiositar". Não vires as costas a essa curiosidade, costumam trazer com elas grandes oportunidades. Se não trouxer uma oportunidade, não desistas de "curiositar". Sempre ouvi dizer, que as tais borboletas na barriga (que a mim sempre me pareceram mais como que mil e uma formigas após todas elas terem bebido duas ou três bebidas energéticas, a tentarem construir o seu império - formigueiro - sem saberem como, "curiositando" também comigo ao mesmo tempo), que as tais borboletas na barriga eram boas, óptimas até. No fim percebes que a carinha de parva que exibiste ao longo de algum indeterminado tempo valeu a pena, ao menos experimentaste a curiosidade. Experimentaste o desejo de gostar, de querer gostar, de querer saber e por fim, de quer que gostem de ti.
Não troques as saltitantes curiosidades porque como já disse, essas duram um curto prazo de tempo. Experimenta as pequenas e simples curiosidades, que sem dares por elas se multiplicam, somam, dividem e voltam a multiplicar, as tantas já nem as consegues soletrar. Quando chegares a esse ponto, parabéns, caíste na teia da pessoa que te fez ver a diferença entre curiosidades.

2 comentários:

  1. está magnifico como todos os outros! demonstras uma grande diversidade em termos de escrita, o que te leva a escrever sobre os temas que escreves?

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    1. Muito obrigada! :)
      Cada texto que escrevo nasce de situações pelas quais eu passou ou pontos de vista os quais fui adquirindo à medida que o tempo foi passando, obrigada mais uma vez!

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