Tens o jogo todo apresentado à tua frente, sabes que já o viste em algum lado mas não percebes bem de onde é que o reconheces. As peças, cada uma em sua posição. As cores ordenadas como um arco-íris, uma estrutura extremamente posicionada de igual modo cada vez que o inicias (o jogo).
O erro é saberes que já o jogaste, mas não te lembrares como ele termina. Mexes a primeira peça mal e raramente consegues voltar à estabilidade que te era de inicio proporcionada, basta uma jogada para o teu adversário te passar à frente, e sem cuidado, te comer todas as peças.
Cuidado, pois às vezes aquela que parece ser a melhor jogada pode vir a ser o fim de todos os teus sonhos. A armadura que julgavas ter construído em outrora parece agora não adiantar de nada, as peças que foram necessárias mover e as lágrimas que engoliste e tentaste transformar em sorrisos, os nós que obrigaste o teu estômago a dar, e a maneira como tiveste que forçar o teu coração a pensar da mesma maneira que o teu cérebro nada disso adiantou.
O ser-humano vive à base de rotinas, vive sem pensar duas vezes antes de agir, e poucos são aqueles que ousam inovar. Deixa a tua rotina, faz do jogo que é a vida um carrossel animado. Dá espaço às pessoas para entrarem na tua vida mas calma: tem cuidado com aquelas que deixas realmente entrar nela.
sexta-feira
sábado
Não lamentes pelo hoje, faz pelo amanhã.
Não controlas a tua vida de uma maneira exacta, tens altos e baixos mas não te aflijas, isso faz parte de viver. Nesta vida o difícil não é morrer, difícil é a jornada a qual tens que percorrer enquanto tentas viver, viver também não é complicado, saber viver é sim a questão do problema.
Tens alturas em que dás por ti a fraquejar, olhas para trás e sem te aperceberes tocas em feridas mal saradas, em buracos numa parede que ficaram por tapar, através dos quais te criticas, ganhas insegurança e através dos quais te permites a ti mesmo descer a montanha que até agora tinhas escalado.
Porque é essencialmente disso que se trata, travares uma luta de consciente vs inconsciente, tentares ser mais forte do que os teus próprios instintos humanos que te foram atribuídos no momento em que te começaste a formar enquanto cidadão. Não é por acontecer algo mau que tens que voltar atrás, que tens que descer a montanha que outrora conseguiste escalar. Pára a meio, conta até dez, reflecte e respira fundo. Põe a mão na consciência e pensa comigo: queres perder toda a jornada que conseguiste percorrer até agora?? Não.
Segue em frente, anda à volta pelas montanhas mas arranja uma maneira de a conseguires continuar a subir, a questão não está em falhar, está em tentar e voltar a tentar se assim for necessário. Não é uma conversa doce, assim como o teu percurso não o será. Estás na flor da idade, se pensas que vives mal espera por mais uns quinze aninhos, as obstáculos que até aqui encontraste vão-se tornar em severas tempestades em alto mar, remoinhos que se vão formar com o ar e muitos, muitos jogos perdidos. E ao pensar nisso? Sentes crescer alguma necessidade de desistir? Aniquila-a. Ama-te a ti mesmo acima de tudo, antes de amares outra pessoa.
Vais ter desgostos amorosos com toda a certeza, em que o coração vai parecer ocupar o lugar dos teus pulmões, vai-te tentar retirar o ar ao mesmo tempo que irrita o teu nariz vermelho de tanto pingar. Vais ter vontade de desistir do amor, vais ter vontade de comer, de te refugiares e de ficar em casa. Não queres que ninguém veja os teus olhos. Talvez tenhas desgostos financeiros os quais te tragam problemas familiares, quereres por comida nos pratos para o teu filho e possivelmente precisares de ajuda para o fazer. Vais ter discussões com as pessoas que mais amas, vais ver entrar e sair muitas pessoas da tua vida porque é sempre assim: tudo o que entra, eventualmente um dia terá que sair.
Podes ter sorte de ter apenas uma gripe anualmente, mas há a possibilidade de aparecerem quaisquer tipos de doenças graves as quais nunca tinhas sequer ponderado o que significavam.
Vais ter certamente obstáculos. Mas vais escalar paredes, vais ficar sem forças, vais aleijar-te se for necessário mas pensa, existe uma solução para tudo.
Nada é impossível, nós (seres-humanos) é que tendemos a complicar de mais as situações fáceis. Não lamentes pelo hoje, faz pelo amanhã.
Tens alturas em que dás por ti a fraquejar, olhas para trás e sem te aperceberes tocas em feridas mal saradas, em buracos numa parede que ficaram por tapar, através dos quais te criticas, ganhas insegurança e através dos quais te permites a ti mesmo descer a montanha que até agora tinhas escalado.
Porque é essencialmente disso que se trata, travares uma luta de consciente vs inconsciente, tentares ser mais forte do que os teus próprios instintos humanos que te foram atribuídos no momento em que te começaste a formar enquanto cidadão. Não é por acontecer algo mau que tens que voltar atrás, que tens que descer a montanha que outrora conseguiste escalar. Pára a meio, conta até dez, reflecte e respira fundo. Põe a mão na consciência e pensa comigo: queres perder toda a jornada que conseguiste percorrer até agora?? Não.
Segue em frente, anda à volta pelas montanhas mas arranja uma maneira de a conseguires continuar a subir, a questão não está em falhar, está em tentar e voltar a tentar se assim for necessário. Não é uma conversa doce, assim como o teu percurso não o será. Estás na flor da idade, se pensas que vives mal espera por mais uns quinze aninhos, as obstáculos que até aqui encontraste vão-se tornar em severas tempestades em alto mar, remoinhos que se vão formar com o ar e muitos, muitos jogos perdidos. E ao pensar nisso? Sentes crescer alguma necessidade de desistir? Aniquila-a. Ama-te a ti mesmo acima de tudo, antes de amares outra pessoa.
Vais ter desgostos amorosos com toda a certeza, em que o coração vai parecer ocupar o lugar dos teus pulmões, vai-te tentar retirar o ar ao mesmo tempo que irrita o teu nariz vermelho de tanto pingar. Vais ter vontade de desistir do amor, vais ter vontade de comer, de te refugiares e de ficar em casa. Não queres que ninguém veja os teus olhos. Talvez tenhas desgostos financeiros os quais te tragam problemas familiares, quereres por comida nos pratos para o teu filho e possivelmente precisares de ajuda para o fazer. Vais ter discussões com as pessoas que mais amas, vais ver entrar e sair muitas pessoas da tua vida porque é sempre assim: tudo o que entra, eventualmente um dia terá que sair.
Podes ter sorte de ter apenas uma gripe anualmente, mas há a possibilidade de aparecerem quaisquer tipos de doenças graves as quais nunca tinhas sequer ponderado o que significavam.
Vais ter certamente obstáculos. Mas vais escalar paredes, vais ficar sem forças, vais aleijar-te se for necessário mas pensa, existe uma solução para tudo.
Nada é impossível, nós (seres-humanos) é que tendemos a complicar de mais as situações fáceis. Não lamentes pelo hoje, faz pelo amanhã.
segunda-feira

És apanhado de surpresa quando menos o esperas, dás por ti a pensar nessa pessoa várias vezes ao dia e a pensares que está a crescer uma boa amizade quando no fundo, sabes que é algo mais. O problema aparece no momento em que não te podes enganar mais, és-te visto a aceitar um facto a ti mesmo, não tens como fugir porque aquelas várias vezes ao dia passaram a ser ao acordar e ao deitar.
Ao invés de não poderes escolher quem amas, sabes que podes sempre escolher a maneira como amas a mesma pessoa. Ás vezes somos colocados em situações complicadas em que a única maneira de amar é estando "longe" da pessoa que amamos, é esconder o que sentes ou mesmo afastares-te de vez. Não conduzes a tua história até ao final que queres, não controlas cada palavra que queres escrever mas é certo, consegues controlar as entrelinhas, consegues jogar com as palavras que tendem a saltar à tua frente, apanha as que realmente queres e aposta com elas.
Não mandas no jogo, mas podes sempre manipular o jogo.*
quinta-feira
A corda falha, as esperanças voltam
Tu queres fugir, tu sabes que queres fugir. Mas não consegues, tens uma corda a agarrar-te pelo pescoço que te impossibilita de te moveres em frente, de seguires com a tua vida a passos largos. Tu queres e não queres, és tu que prendes essa corda. É o teu subconsciente que o faz.
É impossível querer fugir de uma coisa que desejas tanto, mesmo que penses que queres. Tu não queres, tu convenceste de que queres porque a verdade é que cada vez que estas prestes a rebentar com a corda que te está a segurar, ela parece ganhar mais trela, dá-te mais um metro e tu reconfortas-te. Pensas que podes ficar onde estavas, ganhas vida e esperança, o problema consiste no pequeno facto de que passado uns tempos vais chegar de novo ao fim dessa corda, e vais ter que te forçar de novo a rebenta-la antes que ela te dê mais trela, que tu mesmo te dês mais trela.
Quando deres por ti já estás cansado desde jogo que travas com a tua corda de estimação, mas o teu subconsciente parece continuar a ter mais força do que o teu pensamento consciente, ganha a olhos nus.
O segredo é guardares aquilo que queres numa caixa bem escondida, adormeceres essa caixa e não a voltares a acordar sem teres realmente a certeza que conseguiste soltar-te da corda.
Cuidado, a corda engana-te. Hoje pareces decidido a deixar a corda para trás, ganhas-te uma tesoura e com ela força de seguir em frente sem aquele que já é o teu adereço mais habitual, mas amanhã essa mesma tesoura pode falhar e com ela a força também falha. Ou digamos antes que as esperanças voltam.
Quando gostas de alguém, é isto que acontece. Tu queres mas convences-te de que não queres, e quando pareces determinado a não querer de vez, há sempre uma corda (ou antes um pequeno fio) que te puxa atrás e te faz voltar a querer. Nem todos somos fortes o suficiente para enfrentar essa corda à primeira.
É impossível querer fugir de uma coisa que desejas tanto, mesmo que penses que queres. Tu não queres, tu convenceste de que queres porque a verdade é que cada vez que estas prestes a rebentar com a corda que te está a segurar, ela parece ganhar mais trela, dá-te mais um metro e tu reconfortas-te. Pensas que podes ficar onde estavas, ganhas vida e esperança, o problema consiste no pequeno facto de que passado uns tempos vais chegar de novo ao fim dessa corda, e vais ter que te forçar de novo a rebenta-la antes que ela te dê mais trela, que tu mesmo te dês mais trela.
Quando deres por ti já estás cansado desde jogo que travas com a tua corda de estimação, mas o teu subconsciente parece continuar a ter mais força do que o teu pensamento consciente, ganha a olhos nus.
O segredo é guardares aquilo que queres numa caixa bem escondida, adormeceres essa caixa e não a voltares a acordar sem teres realmente a certeza que conseguiste soltar-te da corda.
Cuidado, a corda engana-te. Hoje pareces decidido a deixar a corda para trás, ganhas-te uma tesoura e com ela força de seguir em frente sem aquele que já é o teu adereço mais habitual, mas amanhã essa mesma tesoura pode falhar e com ela a força também falha. Ou digamos antes que as esperanças voltam.
Quando gostas de alguém, é isto que acontece. Tu queres mas convences-te de que não queres, e quando pareces determinado a não querer de vez, há sempre uma corda (ou antes um pequeno fio) que te puxa atrás e te faz voltar a querer. Nem todos somos fortes o suficiente para enfrentar essa corda à primeira.
terça-feira
Nunca és ou estás 100% feliz. Porque é disso que se trata viver: tentar encontrar o estado pleno de felicidade. Mesmo que não o percebas, é isso que fazes indirectamente. Procuras o parceiro ideal, o ambiente escolar e familiar indicado, procuras comer aquilo que te agrada. Procuras sempre aquilo que te faça um bocadinho mais feliz, aparentemente.
O problema consiste nas escolhas que fazes para obter a tua felicidade, que por muitas vezes demonstram não ser as mais indicadas. Mas não te chateies, a plena felicidade? Nunca a vais conseguir adquirir.
Se conseguisses, que sentido teria estares vivo com certas necessidades? O certo é que vai haver sempre pelo menos uma mínima coisa que te vai tentar estragar o esquema: família, escola, amigos, um casaco que se estraga, uma pessoa, um objecto, e até mesmo a pessoa de quem gostas ...
E mais uma vez, não te rales. É a lei pela qual foste feito, faz por ti e pela tua felicidade (ninguém te disse que seria fácil alcança-la) aliás, acho que ninguém consegue alcançar a felicidade a 100% mesmo a longo prazo, só a alcanças quando morres. Quando todas as preocupações parecem desaparecer e perder todo o peso que com elas carregavam, aí atinges o estado máximo de plenitude.
Não a podes obter toda, mas podes garantir que a obtens a 90%, só depende de ti. Não deites fora oportunidades, não percas a chance de dizer que gostas de alguém, de comprar um chocolate ou mesmo de abraçar um amigo.
Quando quiseres beijar alguém, beija. Nãopenses duas vezes.
E assim vais garantir que pelo menos, tentaste fazer pela felicidade, tentas-te alcança-la com todas as forças e meios que tinhas. Porque acredita que se tu mesmo não fizeres por ti, mais ninguém o fará.
O problema consiste nas escolhas que fazes para obter a tua felicidade, que por muitas vezes demonstram não ser as mais indicadas. Mas não te chateies, a plena felicidade? Nunca a vais conseguir adquirir.
Se conseguisses, que sentido teria estares vivo com certas necessidades? O certo é que vai haver sempre pelo menos uma mínima coisa que te vai tentar estragar o esquema: família, escola, amigos, um casaco que se estraga, uma pessoa, um objecto, e até mesmo a pessoa de quem gostas ...
E mais uma vez, não te rales. É a lei pela qual foste feito, faz por ti e pela tua felicidade (ninguém te disse que seria fácil alcança-la) aliás, acho que ninguém consegue alcançar a felicidade a 100% mesmo a longo prazo, só a alcanças quando morres. Quando todas as preocupações parecem desaparecer e perder todo o peso que com elas carregavam, aí atinges o estado máximo de plenitude.
Não a podes obter toda, mas podes garantir que a obtens a 90%, só depende de ti. Não deites fora oportunidades, não percas a chance de dizer que gostas de alguém, de comprar um chocolate ou mesmo de abraçar um amigo.
Quando quiseres beijar alguém, beija. Não
E assim vais garantir que pelo menos, tentaste fazer pela felicidade, tentas-te alcança-la com todas as forças e meios que tinhas. Porque acredita que se tu mesmo não fizeres por ti, mais ninguém o fará.
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