Deixou-me num beco sombrio sem qualquer saída, onde não passam pessoas, á mercê de doenças. Eu penso "Sê forte" e por breves instantes eu sou forte, mas é quando realmente me apercebo daquilo que faço, que deixo de acreditar em mim.
Penso e reflicto, não foi isto que escolhi, mas foi o que achei, tantas asneiras e em troca nada ganhei.
Recomeça, levanta a cabeça, não tenhas medo de encarar o presente se não queres ter medo do futuro. Abraça-o e aproveita. Mas e se eu não o quiser? E se as minhas incertezas não o permitirem?
Sinto a cabeça cheia como uma caixa de correio a transbordar de cartas. Diversificadas cartas, dos mais diversos assuntos.
Abro a caixa e exponho as cartas ordenadamente sobre a mesa, ordeno-as por ordem de chegada, mas a confusão é tanta que elas voltam a desordenar-se.
Desisto e arrumo as cartas, fecho o correio.
Sem preocupações por favor. Em 2011 volto a abrir o correio.
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