quarta-feira

Não existem fracos, nem fortes.

Engraçado como tu mesmo te enganas a ti próprio, engraçado como olhas o mundo de lado e no fim, acabas a fazer igual ou pior que os outros.
Pensas ter opinião própria mas a fim és o mais influenciável, pensas ser forte quando essa força só te leva a fracasso, pensas ter o mundo a teus pés quando é ele, que te tem a ti a seus pés.
Sonhas alto sem pensar na queda, quando te apercebes já estás no vigésimo andar e já não há maneira de voltar atrás, continuas para cima, porque é para ai o caminho e chegas a um certo ponto que alguém te empurra sem teres para-quedas ou outro algum tipo de suporte.
Aleijas-te, isso é certo, mas será que o suficiente para não voltares a cometer o que antes foi feito?
Agarras pessoas que afinal a ti não te pertencem, ou que o fingem ser, sonhas ser alguém e no futuro serás alguém completamente contrário ao que imaginas-te. E porque? As oportunidades que esta vida te dá, nem sempre coincidem. As pessoas que à tua frente são colocadas, atravessadas no teu caminho, nem sempre são as mais correctas.
E quando seguras uma mão, costumas larga-la? Não? Mas há quem o faça. Quando tu, te sentires a pessoa mais protegida e mais querida de alguns, é quando a outra pessoa se aproveita, e te larga a mão. E aí? Tenta ficar com o que construíste, mas e a força que tinhas perdido com a queda sem para-quedas? Essa volta, porque a fim, nunca desapareceu, apenas esteve adormecida. E com isso, voltas a ser tu, com o que era teu.

Não existem fracos, nem existem fortes. 
Existem forças bem acordadas e aqueles, que se esquecem delas deixando-las adormecer.

2 comentários:

  1. gostei muito, visito o teu blog já a um tempo através do facebook e sempre gostei dos teus textos. passa no meu e deixa opinião, começei recentemente :) bjs *

    ResponderEliminar
  2. Muito obrigada :) vou passar por lá, beijinho*

    ResponderEliminar