sábado

Portas entre-abertas, feridas abertas


Todos os momentos pelos quais passamos nos deixam pelo menos uma cicatriz.
Mas enganam-se se pensam que falo em algo fisico, porque falo sim em algo psicológico. Cicatrizes que chegam a deixar mais marcas do que várias feridas abertas, cicatrizes que moem sem dó algum de nós.
Cicatrizes que não fecham as portas, preferem deixa-las entre-abertas para que a corrente de ar possa entrar e assim, te desalinhe as ideias ou mesmo, para esfriar as feridas.
E depois, há sempre os anti-corpos, designados como "protectores do corpo humano" mas já pensaram que esses mesmos, são apenas para partes físicas? Cuidam dos neurónios, mas não do que dentro deles vai, cuidam do coração mas não da maneira que ele bate.
Afinal, quem fecha estas portas? Quem cuida de ti psicologicamente se não tu? Encontras alguém? Eu não.
Uma resposta, alguém é capaz de ma dar? Ou então um pouco de óleo já servia, ao menos assim, era capaz de fechar as portas sozinha, de as desenferrujar e de as fazer doer menos.
Mas se fores daquelas pessoas sem dificuldade para fechar portas, quando as fechas não ficas com a dor da duvida?
Isto é, ao fechares uma porta fechas sempre com ela alguma coisa lá dentro, e se essa coisa, for um pesadelo? Uma duvida que não se apaga, que te chateia o juizo, que te faz medo ou mesmo que te moi? Ai, depois da porta fechada já não há nada a fazer.

Pensa bem antes de falar, ou pensa bem antes de agir.
Pensa em ti e pensa no teu bem estar, não prefiras ficar na duvida.

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