Vejo tudo a passar á minha frente de repente, tudo o que era mau a fugir-me, a escapar-me pelas mãos, há muito que já esperava por esta oportunidade, conseguir deitar as magoas fora e voltar a sorrir, a muito que queria sentir o que agora acho que posso vir a sentir, a muito que me queria livrar de todos os meus fantasmas e pesadelos, e por fim, acho que consegui, triunfei sobre o tempo, corri mais depressa que ele, contra ele, caí muitas vezes e aleijei-me, mas não me arrependo, pois após muitas quedas e desgostos consegui sempre levantar-me (com esforço) e dar a volta por cima.
Temos que encarar isto como um carrossel de uma feira, hora está num ponto, hora está noutro ponto, é tudo muito relativo, depende da máquina, nós, dependemos acima de tudo, de nós mesmos, mas nada depende só de nós, mas se lutar-mos pelo que queremos e achamos que merecemos acabamos por conseguir.
E nunca mas mesmo nunca deve-mos desperdiçar uma oportunidade, seja ela promissora ou não, porque mesmo que seja uma coisa que não gostamos, de um momento para outro podemos vir a gostar ou a conseguir algo com ela.
Não devemos deitar fora sonhos nem pesadelos, deve-mos guarda-los e aperfeiçoa-los, deve-mos tentar concretiza-los de modo a que tudo melhor.
De momento? Acho que já consigo sorrir sem ter aquela enorme falsidade dentro de mim, foi passado estes meses que passei que me apercebi de como dava uma boa actriz.
Mas está na hora de ultrapassar e seguir em frente, chegou a minha vez.
Obrigada (L)
quinta-feira
segunda-feira
«Depois da tempestade vem sempre a bonança.»
Sempre conheci este verso, sempre entendi o significado dele, por alto diga-mos, sempre o reconheci como qualquer outra pessoa normal o reconhece, hoje, decidi aprofundar o meu conhecimento, estudar a raiz desta frase. Acabei por descobrir muito mais do que pensava, recolhi o sumo de uma laranja e a solução desta equação de letras.
A vida não é boa ao certo, nunca foi, nem nunca virá a ser, mas só se nós a encarar-mos dessa maneira, nada na vida é péssimo, mas sim mau, cada coisa tem o seu sentido e o seu sinal, cada acto ou erro tem a sua lição, cada queda serve para que nos levante-mos mais conscientes e perspicazes, mais cautelosos e atentos. Sei que falar é fácil, escrever muito mais, mas isso é vindo de uma pessoa que nada da vida sabe, uma ignorante ao certo, uma pessoa que nunca viveu nada tão intenso ao ponto de sofrer até ao ultimo momento, de não conseguir sorrir, sei que ao ler isto pareço mais uma pessoa no meio de outras cem mil pessoas "ignorantes" mas tal não se passa.
Apesar de curta, com a minha vida já aprendi grandes lições e já dei grandes quedas, abrindo feridas enormes e muito, mesmo muito dolorosas. Mas por isso mesmo ter acontecido, sei que após muitas quedas dadas, a "reconstrução" de tudo é muito complicada, mas com um pouco de empenho, e de positivismo tudo conseguimos mudar. Mesmo que assim não o seja, o tempo acaba por esquecer tudo, o tempo é o meu ídolo em certa parte, é ele quem nos trás e quem nos tira as coisas que mais gostamos, que mais amamos, só ele tem esse poder, nada mais nem ninguém o tem. E depois de nos levantar-mos e seguir-mos com a nossa caminhada pela vida, vamos sempre encontrando obstáculos que parecem não nos proporcionar uma boa estabilidade, e que parecem ser de propositadamente feitos para nos magoar-mos e sentirmos mal, mas temos sempre que seguir em frente, dizer um basta a esses obstáculos, porque bem lá no fundo, sabemos que de um momento para o outro, tudo pode mudar, basta um olhar, uma palavra, um segundo e até um desenho e tudo pode mudar.
As tempestades são sempre muito complicadas de ultrapassar com a força da natureza contra nós, mas depois de passarem e de chegar-mos ao porto seguro e a terra firme, tudo fica bem, tal e qual como deveria ser.
domingo
Agora que penso, olho para traz e revejo este ano maravilhoso que contigo passei, Bruna tu és das melhores amigas que alguém pode ter, JURO!
Contigo sinto que estou segura e confiante, sinto que tenho alguém sempre do meu lado pronta a apoiar-me a a segurar-me, antes ou após de uma grande queda.
Sempre que foi preciso, quem este lá? Tu. Muitas das vezes mesmo sem te pedir tu reconhecias na minha cara, sem sorriso ou mesmo com um sorriso forçado que algo se passava, e não é toda a gente que consegue fazer isso, sabes bem, gosto de guardar as magoas, só as mostro a quem é necessário contar e em quem confio plenamente, e sinceramente, acho que ao longo deste ano e de alguns meses tu foste das pessoas que souberam sempre tudo e em primeira mão, se tenho duas pessoas na minha vida, no meu coração e na minha mente que posso intitulas de "melhor amiga" ou até "irmã" acho que te encaixas perfeitamente nessas designações, és uma dessas duas pessoas.
Tu não és perfeita, eu não sou perfeita e o "nós" muito menos é perfeito, mas quando penso bem, são os teus defeitos somados ás qualidades e multiplicados pelas tuas parvoíces que fazem com que eu gosto tanto de ti, e a cada dia que passa, a cada minuto e segundo que passa, goste mais, mais e mais. E quero continuar a gostar, quero que esta rotina continue. Pois é ela que forma este grande "nós" que existe, ele faz-me sentir tão bem, nem fazes ideia, ninguém faz ideia o quanto ele me enche de alegria, de energia positiva e de força, acima de tudo, muita, muita força, cada vez que penso nele penso que ainda há coisas para além de todas as amarguras nesta vida que nos fazem sorrir, acreditar e seguir em frente! Ele faz-me pensar em ti, e isso dá-me mesmo força!
Sei que nem sempre temos tempo para nós, nem sempre tenho tempo para ti e tu para mim, mas sabes que mais? I don't care about it, porque sei que no fundo, por muito que ás vezes não tenha-mos tempo para nós, tu vais estar lá, sempre e sempre. Esta falta de tempo faz com que sinta um sentimento um pouco indefinido, um género de tristeza misturado com alegria, é designado por saudade, tristeza essa provem do desejo de estar contigo e poder rir a vontade e falar á vontade contigo, estar contigo enfim e a alegria pois é com a saudade que eu percebo o quanto gosto de ti, qual é a vontade de estar contigo e qual é a falta que me fazes.
Se sei viver sem ti? Não. Afirmo, grito e reafirmo que já não vivo sem ti Bruna Cristina da Costa Eloi. Já não vivo sem o teu rabo grande, sem o teu sorriso, sem a tua voz, sem os teus olhos, sem a tua altura pequenina, sem o teu estilo, sem os teus Nike's, sem as nossas fotos, sem a tua parvoíce e idiotice, enfim, já não vivo sem a tua simplicidade e simpatia, JÁ NÃO VIVO SEM TI.
Com tantos textos que já te fiz, tantos testamentos, e tu a mim, acho que já chegamos a conclusão que nenhum texto, por muito bem estruturado que esteja, ou por muitas palavras que contenha não demonstra nem irá demonstrar nunca o sentimento que prevalece entre nós, esta ligação que nos une, sinto-a tão forte e tão perto de mim! Ela é grande e incalculável, é capaz de mover mares e marés, mundos e fundos, silêncio, escuridão, é capaz de percorrer um universo, é capaz de tudo.
Eu amo-te com o verdadeiro sentimento, e nunca duvides. Não é a toa que te chamo de irmã mais velha, nem sei como é possível gostar de uma pessoa tão depressa, mas a verdade, é que te tornas-te especial e única desde o primeiro momento que contigo passei, e a cada dia que passa, tornas-te ainda mais especial, para mim? és única, AMO-TE .
Contigo sinto que estou segura e confiante, sinto que tenho alguém sempre do meu lado pronta a apoiar-me a a segurar-me, antes ou após de uma grande queda.
Sempre que foi preciso, quem este lá? Tu. Muitas das vezes mesmo sem te pedir tu reconhecias na minha cara, sem sorriso ou mesmo com um sorriso forçado que algo se passava, e não é toda a gente que consegue fazer isso, sabes bem, gosto de guardar as magoas, só as mostro a quem é necessário contar e em quem confio plenamente, e sinceramente, acho que ao longo deste ano e de alguns meses tu foste das pessoas que souberam sempre tudo e em primeira mão, se tenho duas pessoas na minha vida, no meu coração e na minha mente que posso intitulas de "melhor amiga" ou até "irmã" acho que te encaixas perfeitamente nessas designações, és uma dessas duas pessoas.
Tu não és perfeita, eu não sou perfeita e o "nós" muito menos é perfeito, mas quando penso bem, são os teus defeitos somados ás qualidades e multiplicados pelas tuas parvoíces que fazem com que eu gosto tanto de ti, e a cada dia que passa, a cada minuto e segundo que passa, goste mais, mais e mais. E quero continuar a gostar, quero que esta rotina continue. Pois é ela que forma este grande "nós" que existe, ele faz-me sentir tão bem, nem fazes ideia, ninguém faz ideia o quanto ele me enche de alegria, de energia positiva e de força, acima de tudo, muita, muita força, cada vez que penso nele penso que ainda há coisas para além de todas as amarguras nesta vida que nos fazem sorrir, acreditar e seguir em frente! Ele faz-me pensar em ti, e isso dá-me mesmo força!
Sei que nem sempre temos tempo para nós, nem sempre tenho tempo para ti e tu para mim, mas sabes que mais? I don't care about it, porque sei que no fundo, por muito que ás vezes não tenha-mos tempo para nós, tu vais estar lá, sempre e sempre. Esta falta de tempo faz com que sinta um sentimento um pouco indefinido, um género de tristeza misturado com alegria, é designado por saudade, tristeza essa provem do desejo de estar contigo e poder rir a vontade e falar á vontade contigo, estar contigo enfim e a alegria pois é com a saudade que eu percebo o quanto gosto de ti, qual é a vontade de estar contigo e qual é a falta que me fazes.
Se sei viver sem ti? Não. Afirmo, grito e reafirmo que já não vivo sem ti Bruna Cristina da Costa Eloi. Já não vivo sem o teu rabo grande, sem o teu sorriso, sem a tua voz, sem os teus olhos, sem a tua altura pequenina, sem o teu estilo, sem os teus Nike's, sem as nossas fotos, sem a tua parvoíce e idiotice, enfim, já não vivo sem a tua simplicidade e simpatia, JÁ NÃO VIVO SEM TI.
Com tantos textos que já te fiz, tantos testamentos, e tu a mim, acho que já chegamos a conclusão que nenhum texto, por muito bem estruturado que esteja, ou por muitas palavras que contenha não demonstra nem irá demonstrar nunca o sentimento que prevalece entre nós, esta ligação que nos une, sinto-a tão forte e tão perto de mim! Ela é grande e incalculável, é capaz de mover mares e marés, mundos e fundos, silêncio, escuridão, é capaz de percorrer um universo, é capaz de tudo.
Eu amo-te com o verdadeiro sentimento, e nunca duvides. Não é a toa que te chamo de irmã mais velha, nem sei como é possível gostar de uma pessoa tão depressa, mas a verdade, é que te tornas-te especial e única desde o primeiro momento que contigo passei, e a cada dia que passa, tornas-te ainda mais especial, para mim? és única, AMO-TE .
sábado
Uma sede interminável e indefinivel, uma sede maior que qualquer outra sede que permanece dentro de mim, dentro da minha mente e que teima em apuderar-se do meu corpo, de o usar como uma marionete, de o manipular e o atirar contra uma parede, a fim de lhe causar uma dor tremenda e incálculavel.
Uma sede ainda maior que a inicial, a sede de desaparecer, de gritar e expor ao mundo "PORQUE?", essa sede, conseguente de outra sede transformada em dor, em angustia, insiste em permanecer comigo, cada vez mais acesa, barulhenta e acentuada, como que se estivese a expremer-me a cabeça, a tentar arranjar maneira de não haver mais maneira de a sentir e de suplicar que ela pare de crescer cada dia mais e com mais força.
Passam dias, semanas e até meses e verifico que ela não desapareceu, não desapare-se e não irá desaparecer, pelo menos até encontrar outra alegria, outra forma de sorrir tão genuina e sincera como aquela que conseguia exprimir em outros tempos.
Dou por mim a expor o que sinto com as palavras que consigo escrever e reparo que por instantes, pequenos segundos me esqueci da primeira grande sede, mas ela insiste e consegue voltar, como uma ferida, não aberta, mas nunca sarada.
O "porque?" o "onde estás quando mais preciso?" o "quando chegarás?", são perguntas constantes e presistentes.
A saudade junta-se á vontade de voltar a ser amada e amar, e esses dois sentimentos formam outra grande sede/dor, no meu ver talvez a maior que ja senti e sentirei.
11-02-2010
Uma sede ainda maior que a inicial, a sede de desaparecer, de gritar e expor ao mundo "PORQUE?", essa sede, conseguente de outra sede transformada em dor, em angustia, insiste em permanecer comigo, cada vez mais acesa, barulhenta e acentuada, como que se estivese a expremer-me a cabeça, a tentar arranjar maneira de não haver mais maneira de a sentir e de suplicar que ela pare de crescer cada dia mais e com mais força.
Passam dias, semanas e até meses e verifico que ela não desapareceu, não desapare-se e não irá desaparecer, pelo menos até encontrar outra alegria, outra forma de sorrir tão genuina e sincera como aquela que conseguia exprimir em outros tempos.
Dou por mim a expor o que sinto com as palavras que consigo escrever e reparo que por instantes, pequenos segundos me esqueci da primeira grande sede, mas ela insiste e consegue voltar, como uma ferida, não aberta, mas nunca sarada.
O "porque?" o "onde estás quando mais preciso?" o "quando chegarás?", são perguntas constantes e presistentes.
A saudade junta-se á vontade de voltar a ser amada e amar, e esses dois sentimentos formam outra grande sede/dor, no meu ver talvez a maior que ja senti e sentirei.
11-02-2010
sexta-feira
Vale a pena?
Com tantos problemas que existem em todos os países, todos os estados, todas as cidade e todo o mundo, com todos esses problemas que parecem engolir cada pessoa, objecto, habitação, seres vivos e muitas outras coisas que aos nossos olhos parecem insignificantes, engolir de tal forma esmagadora disponibilizando-se para arruinar vidas e lares, eu, tu, nós, e outras cem mil milhões de pessoas em toda a parte, queixamo-nos por um simples problema que a vista de outros problemas parece ser uma formiga dentro de um armário.
Tendo bem em conta todos os pontos, considera-los e analizalos minuciosamente chega-mos a breve conclusão, que lá fora, fora da nossa mente, da nossa casa, ou até da nossa familia, uma em cada três crianças morrem a fome, para não falar da falta de água potavel e saniedade mental necessária para a sobrevivencia de qualquer ser humano, a não ser que sejam tão poderosos ao ponto que os presidentes e o governo em geral os quer fazer parecer "Ahh, porque vamos melhorar a qualidade de vida em Africa, aumentando assim a esperança media de vida, promete-mos arranjar alimentos e condições, nomeadamente casas com as condições minimas necessarias para habitação, e pagar-mos os estudos ás crianças da familia.", todos nós, sabemos muito bem que esta merd* é toda uma grande treta, qual habitação, quais estudos quais quê pá? vou falar sobre África, porque é um dos continentes no qual eu me encontro mais informada, ao ponto de conseguir protestar, e fazer para aqui uma grande lenga lenga, em África, as mulheres e crianças são tratados abaixo de cão, ficam em casa, sem direito ao trabalho e a estudos, têm que percorrer não sei quantos quilómetros só para conseguir obter agua potável, por dia, quando os "chefes" lá de casa, porque é assim que eles se tratam, quando eles chegam a casa, têm comer pronto e feito, mas não em quantidades suficientes, ou seja, o jantar tradicional só da para um, quem come a porcaria do jantar? Lá vai o homem comer, sem deixar os filhos comer um bocado que seja! Porque? No dia seguinte lá têm eles que ir trabalhar para conseguir ganhar dinheiro, que ao fim ao cabo, serve para os transportes de la para cá, e para a pouca comida que ainda conseguem comer.
Será que temos um mundo assim tão pobre? Tão incapaz e inútil de ajudar, ajudar os problemas dos mais necessitados, não digo todos, isso seria impossível fazer de uma vez, mas bolas, ao menos tentar? E quantos morrem nas guerras? Essas infelizes e inúteis, diria até fúteis guerras sem sentido algum? Não servem para nada, mas lá está, o instinto carnal e "vermelho" do homem salienta-se mais uma vez, tudo serve de pretexto para arranjar uma briga, ao menos se fosse uma briga de rua, vai um soco aqui, um ali, mas não, originam guerras enormes, que não se prejudicam só a eles, prejudicam famílias, quantas e quantas não ficam sem casa? sem alojamento? quantas e quantas não perdem família? amigos? conhecidos? animais de estimação que talvez já fizeram mais por eles do que qualquer estado? Qual não será o sentimento? O triste sentimento de uma criança ver os pais morrer e a ela mesma ficar orfã? Qual não será um sofrimento de ver uma mãe perder um filho? Um idoso ficar sem nada, nem as fotografias da altura de pequeno, ainda a preto e branco e cheia de manchas?
Para não falar, daquelas pessoas que vivem na rua, sem ter alguém que lhes dê a mão, "Ahh, porque a santa casa da misericordiosa ajuda-os.", não é bem assim, para ajudar precisam que os ajudem, neste sentido irónico, na verdade, precisam de DINHEIRO, donativos, para então poder dar a mão a algum sem abrigo.
A falta de direitos que ainda existe e o tremendo racismo que ainda reina sobre este planeta?
Podia ficar aqui a vida toda, a escrever e escrever, sobre os problemas da nossa sociedade, mas não, acho que já passei a imagem que queria.
Agora pergunto-vos eu, e quero que se perguntem a voz mesmos :
Tendo bem em conta todos os pontos, considera-los e analizalos minuciosamente chega-mos a breve conclusão, que lá fora, fora da nossa mente, da nossa casa, ou até da nossa familia, uma em cada três crianças morrem a fome, para não falar da falta de água potavel e saniedade mental necessária para a sobrevivencia de qualquer ser humano, a não ser que sejam tão poderosos ao ponto que os presidentes e o governo em geral os quer fazer parecer "Ahh, porque vamos melhorar a qualidade de vida em Africa, aumentando assim a esperança media de vida, promete-mos arranjar alimentos e condições, nomeadamente casas com as condições minimas necessarias para habitação, e pagar-mos os estudos ás crianças da familia.", todos nós, sabemos muito bem que esta merd* é toda uma grande treta, qual habitação, quais estudos quais quê pá? vou falar sobre África, porque é um dos continentes no qual eu me encontro mais informada, ao ponto de conseguir protestar, e fazer para aqui uma grande lenga lenga, em África, as mulheres e crianças são tratados abaixo de cão, ficam em casa, sem direito ao trabalho e a estudos, têm que percorrer não sei quantos quilómetros só para conseguir obter agua potável, por dia, quando os "chefes" lá de casa, porque é assim que eles se tratam, quando eles chegam a casa, têm comer pronto e feito, mas não em quantidades suficientes, ou seja, o jantar tradicional só da para um, quem come a porcaria do jantar? Lá vai o homem comer, sem deixar os filhos comer um bocado que seja! Porque? No dia seguinte lá têm eles que ir trabalhar para conseguir ganhar dinheiro, que ao fim ao cabo, serve para os transportes de la para cá, e para a pouca comida que ainda conseguem comer.
Será que temos um mundo assim tão pobre? Tão incapaz e inútil de ajudar, ajudar os problemas dos mais necessitados, não digo todos, isso seria impossível fazer de uma vez, mas bolas, ao menos tentar? E quantos morrem nas guerras? Essas infelizes e inúteis, diria até fúteis guerras sem sentido algum? Não servem para nada, mas lá está, o instinto carnal e "vermelho" do homem salienta-se mais uma vez, tudo serve de pretexto para arranjar uma briga, ao menos se fosse uma briga de rua, vai um soco aqui, um ali, mas não, originam guerras enormes, que não se prejudicam só a eles, prejudicam famílias, quantas e quantas não ficam sem casa? sem alojamento? quantas e quantas não perdem família? amigos? conhecidos? animais de estimação que talvez já fizeram mais por eles do que qualquer estado? Qual não será o sentimento? O triste sentimento de uma criança ver os pais morrer e a ela mesma ficar orfã? Qual não será um sofrimento de ver uma mãe perder um filho? Um idoso ficar sem nada, nem as fotografias da altura de pequeno, ainda a preto e branco e cheia de manchas?
Para não falar, daquelas pessoas que vivem na rua, sem ter alguém que lhes dê a mão, "Ahh, porque a santa casa da misericordiosa ajuda-os.", não é bem assim, para ajudar precisam que os ajudem, neste sentido irónico, na verdade, precisam de DINHEIRO, donativos, para então poder dar a mão a algum sem abrigo.
A falta de direitos que ainda existe e o tremendo racismo que ainda reina sobre este planeta?
Podia ficar aqui a vida toda, a escrever e escrever, sobre os problemas da nossa sociedade, mas não, acho que já passei a imagem que queria.
Agora pergunto-vos eu, e quero que se perguntem a voz mesmos :
Será que vale a pena chorar por um amor perdido? Chorar por uma traição? Por uma perda de uma amizade? Por um filme que nos toca? Por uma musica com uma letra linda, ou valerá sim a pena chorar por ver o nosso mundo se auto destruir, por mão dos próprios homens que habitam nele, sem poder-mos fazer nada? nem refilar? Perguntem-se e ai, dêem-me uma resposta.
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